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Polícia portuguesa encerra novas buscas por Madeleine McCann depois de apenas três dias 6o5w6m

Nova operação terminou sem localizar vestígios da menina britânica desaparecida em 2007 no Algarve 34309

Por Júlia Sofia SEGUIR SEGUINDO 5 jun 2025, 16h20

Madeleine McCann: vista pela última vez em 2007 (Divulgação/Família McCann/VEJA)

A polícia portuguesa encerrou nesta quinta-feira, 5, as buscas pelos restos mortais de Madeleine McCann, desaparecida em 2007 na região do Algarve, no sul de Portugal. A operação, que durou três dias, foi realizada em áreas de terreno abandonado próximo ao local onde a menina britânica foi vista pela última vez.

As buscas aconteceram a pedido da Justiça da Alemanha, que desde 2020 considera Christian Brückner, um cidadão alemão atualmente preso, o principal suspeito do desaparecimento. Brückner, condenado por estupro, vivia na região na época do crime e, segundo os investigadores, seu telefone celular foi rastreado nas proximidades do resort onde a família da menina estava hospedava.

De acordo com a imprensa local, viaturas policiais portuguesas foram avistadas na manhã desta quinta-feira em estradas de terra próximas da turística Praia da Luz, no Algarve. A operação, realizada em cooperação com as autoridades alemãs, utilizou equipamentos como escavadeiras e radares de penetração no solo para operar terrenos próximos à residência onde Christian Brückner morava. Todo o material recolhido foi enviado para análise, mas não houve identificação de vestígios relacionados ao DNA de Madeleine.

Madeleine desapareceu na noite de 3 de maio de 2007, no quarto do Ocean Club, um resort onde a família McCann ava férias. Na ocasião, seus pais, Kate e Gerry, jantavam com amigos em um restaurante a menos de 100 metros do apartamento. Até então, a última busca havia ocorrido em maio de 2023, quando policiais portugueses concentraram esforços na barragem do Arade, também no Algarve, mas sem resultados conclusivos.

Em 2022, Christian Brückner foi apontado oficialmente como principal suspeito do desaparecimento. Ele já respondeu por outros crimes sexuais e relações sexuais entre 2000 e 2017 em Portugal, incluindo três casos de estupro e dois de abuso sexual. Brückner está preso na Alemanha, cumprindo pena pelo estupro de uma mulher na mesma área onde Madeleine desapareceu.