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Jogadores do Mundial de Clubes e da Copa são exceção em veto de Trump a estrangeiros 2h4sx

Presidente americano assinou decreto na quarta-feira que proíbe entrada de cidadãos de doze países 4a2f42

Por Sara Salbert SEGUIR SEGUINDO 5 jun 2025, 10h25

Donald Trump assina decretos no Salão Oval da Casa Branca - 20/01/2025 (Jim WATSON / POOL/AFP)

Atletas e treinadores que viajarão para os Estados Unidos para jogar em grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo, Olimpíada e Mundial de Clubes, terão permissão para entra no país, apesar do decreto assinado pelo presidente Donald Trump, na noite de quarta-feira, 4, que proíbe a entrada de cidadãos de doze países em solo americano.

O decreto, que entra em vigor na próxima segunda-feira, proíbe que cidadãos de Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen viajem para os Estados Unidos.

Entre 14 de junho e 13 julho, os EUA irão sediar o Mundial de Clubes, com 32 equipes do mundo todo, incluindo quatro brasileiros: Fluminense, Flamengo, Botafogo e Palmeiras. Em 2026 e 2028, o país será palco da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, respectivamente.

Sem a exceção a atletas, por exemplo, o atacante iraniano Mehdi Taremi, que no último fim de semana disputou a final da Liga dos Campeões pela Inter de Milão, não poderia entrar em solo americano.

Além da proibição total de viagens, os cidadãos de outros sete países terão entrada restrita no país: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.

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No entanto, o texto assinado pelo presidente americano diz que há isenção da medida para “qualquer atleta ou membro de uma equipe esportiva, incluindo treinadores, pessoas que desempenham uma função de apoio necessária e parentes próximos, viajando para a Copa do Mundo, Olimpíada ou outro grande evento esportivo, conforme determinado pelo Secretário de Estado”.

Além dos atletas, também serão isentos da nova medida portadores de Green Card; cidadãos americanos que também tenham a cidadania de algum dos países proibidos; imigrantes de países proibidos que buscam vistos por meio de conexões com membros da família que possuam a cidadania americana; iranianos fugindo de perseguição religiosa; refugiados que receberam asilo nos EUA; e afegãos que entraram nos EUA sob um programa especial de visto para aqueles que ajudaram o governo americano durante as duas décadas de guerra após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.