Banco piora classificação da Petrobras e cita eleições e Margem Equatorial
Santander projeta dificuldades para o caixa da estatal comandada por Magda Chambriard

Os analistas do banco Santander projetam dificuldades de caixa para a Petrobras entre os anos de 2025 e 2026 e revisaram de positiva para neutra a perspectiva para as ações da estatal na bolsa de valores. A equipe do banco cita uma quantidade elevada de projetos que a Petrobras ‘colocou na rua’ e um descomo entre a política de dividendos e a geração de caixa efetiva. Eles ainda temem que a companhia presidida por Magda Chambriard seja afetada negativamente pela forte queda nos preços do petróleo tipo brent no mercado internacional — que derraparam cerca de 20% desde o último mês de abril. “Diante desse contexto, preferimos permanecer de lado, pois acreditamos que a Margem Equatorial e as eleições podem potencialmente movimentar as ações apenas em 2026 e aguardamos mais detalhes sobre o programa de austeridade e a direção estratégica da empresa”, escreveram em relatório enviado a clientes.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado: