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Entenda o que causa a seca extrema 4d3k3b

Estudo aponta que a queda da precipitação impacta menos no processo do que o aumento da evaporação atmosférica 27y2j

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2025, 19h25 - Publicado em 4 jun 2025, 19h24

Entre as inúmeras consequências do aumento da temperatura global, a seca é um dos perigos naturais com consequências mais desastrosas para humanidade. Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que mais de três quartos da superfície da terra estão perdendo água. Desde o início do século ado, pesquisadores notam um aumento da severidade dos períodos de seca e destacam que não se trata apenas de uma consequência na diminuição de precipitação. Segundo um estudo publicado nesta quarta-feira, 04, pela Revista Nature, uma das chaves da diminuição da água está na sede da atmosfera, o que os cientistas chamam de demanda evaporativa. Ela aumentou em média 40% em todo o globo, que impacta na evolução da magnitude, frequência, duração e extensão dos períodos sem chuva. De acordo com o estudo, intitulado de “O Aquecimento Global acelera a seca severa”, mostra que não são apenas as regiões tipicamente secas, que estão se tornando mais secas, mas também áreas úmidas, também mostram tendências de seca.

Segundo Solomon Gebrechorkos, autor do estudo, da Faculdade de Geografia e Meio Ambiente, da Universidade de Oxford, “as descobertas indicam que a demanda de evaporação tem um papel cada vez mais importante na condução de secas graves e que essa tendência provavelmente continuará em cenários futuros de aquecimento”.

Nos últimos 5 anos (2018-2022), as áreas afetadas pela seca aumentaram em 74%, em média, em comparação com 1981-2017, e o processo evaporativo contribuiu para 58% desse aumento. A contribuição foi um pouco menor, 42%, em 2022, que foi um ano recorde, quando 30% da área terrestre global sofreu com secas moderadas e extremas.

A pesquisa vem reforçar o discurso da ala científica, que já apostava na mesma teoria. No fim do ano ado, levantamento da Universidade da California apontava que, entre 202 e 2022, a evaporação foi responsável por 61% da seca severa, enquanto que a queda da precipitação contribuiu com 39%.

 

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